Entendendo Melhor a Bacia Amazônica e o Desmatamento
A bacia amazônica contém cerca de 40% das florestas
tropicais remanescentes e uma das características dessas florestas é a presença
de espécies extremamente raras de árvores.
Ratificação de Estudos
Para saber o quanto essas espécies estão ameaçadas,
cientistas elaboraram um modelo para prever as extinções nas próximas décadas.
Com base em um experimento, realizado há anos atrás,
monitoraram o nascimento, crescimento e morte de cerca de 250 mil espécies de
árvores diferentes, foi possível monitorar como as florestas se comportam de um
modo geral.
De acordo com esse modelo, os cientistas estimaram
a existência de milhares de espécies de árvores, chegando a catalogar 11.210
espécies de árvores grandes na Amazônia Brasileira, e dessas 11.210 espécies de
árvores de porte grande, 5.308 espécies poderiam ser classificadas como árvores
raras e que podem entrar em extinção.
Como foi pode ver nos artigos anteriores, os
cientistas criaram então dois modelos relacionados à construção de estradas na
região.
O modelo de estudo mais otimista, gerando impactos
menores, a taxa de extinção para todas as árvores fica em 20% e para as espécies
de árvores raras a extinção pode ultrapassar 37% de desmatamento.
O outro modelo de estudo não-otimista, com alto
impacto de desmatamento. a taxa de extinção para todas as árvores fica em 33% e
para as árvores raras pode ultrapassar a marca dos 50% nesse cenário adverso.
Por isso faz-se necessário continuar os estudos das florestas
e buscar combater práticas ilícitas, imorais e ilegais quanto ao desmatamento
das florestas, e nisso deve estar incluso tanto os grandes empresários envolvidos
nos desmatamentos, quanto o governo e seus interesses particulares.
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